Museu da Água, a história de Lisboa contada através da água

O Museu da Água divide-se em quatro núcleos principais

 

O Museu da Água, tutelado pela EPAL (Empresa Portuguesa das Águas Livres) localiza-se na freguesia de São Vicente, em Lisboa, e foi inaugurado a 1 de Outubro de 1987. Este é composto por quatro espaços dispersos pela cidade de Lisboa, todos estes constituídos por edifícios relacionados com o abastecimento de água à capital, datados dos séculos XVIII e XIX: o Aqueduto das Águas Livres, o Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras, o Reservatório da Patriarcal e a Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos.

 

É no edifício da Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, primeira estação de bombagem a vapor de Lisboa, que se encontra a exposição permanente dedicada ao tema Água. Esta exposição aborda a temática da água nas vertentes da história, da ciência, da tecnologia e da sustentabilidade, convidando o visitante a explorar conteúdos como a presença da água no planeta, a história do abastecimento de água a Lisboa, o ciclo hidrológico, o ciclo urbano da água, a poluição da água, entre outros.

 

Esta instituição presta homenagem a Manuel da Maia, engenheiro do século XVIII que projectou o Aqueduto das Águas Livres. A disposição do museu fê-lo ganhar o prémio do Conselho da Europa em 1990. Foram especialmente destacados os bem preservados motores a vapor, um dos quais funciona a eletricidade e pode ser ligado para mostrar aos visitantes.

 

 

 

 

O Museu da Água divide-se em quatro núcleos:

 

Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos

 

Foi inaugurada em 1880 e permitiu alargar o abastecimento de água às zonas mais altas de Lisboa. Este espaço mantém intacto o ambiente característico de uma instalação industrial do século XIX. Contém a Sala de Exposição Permanente, a Sala de Exposições Temporárias e o Arquivo Histórico que, através de documentos, objetos e fotografias, dão a conhecer a história do abastecimento de água a Lisboa.

 

 

Aqueduto das Águas Livres

 

Foi mandado construir por D. João V, começando a ser construído em 1731, e é uma das mais notáveis obras de sempre de engenharia hidráulica.

 

 

Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras

 

Foi construído com o objetivo de receber e distribuir as águas aduzidas pelo Aqueduto das Águas Livres. No interior destaca-se a cascata, a Arca d’Água e a Casa do Registo. Este espaço é regularmente utilizado para a realização de eventos culturais, tais como exposições, concertos, bailado e teatro.

 

 

Reservatório da Patriarcal

 

Construído entre 1860 e 1864, com o objetivo de servir a rede de distribuição de água da zona baixa da cidade. A sua localização e ambiência levaram a que fosse recuperado e utilizado para a realização de atividades culturais. Inclui a Galeria do Loreto que liga o Reservatório da Patriarcal ao jardim de São Pedro de Alcântara.

 

 

Endereço: Rua Alviela, n.º 12, 1170-012 Lisboa

Horário: 10h00 às 17h30 (encerra ao domingo e à segunda-feira)

Telefone: +351 21 810 0215