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Veja a galeria de arte patente no Radio Palace até 30 de Junho

Magnolia Gallery
Par Inês ALMEIDA Il y a 7 ans
Catégories :
Atividades Lisboa

Conheça os 12 artistas da galeria de arte do Radio Palace

 

A data final da exposição Resgate/Sauvetage, patente no histórico imóvel Radio Palace, prolongou-se até dia 30 de Junho de 2017. Esta contém obras de arte de 12 artistas portugueses e franceses. Com o objetivo de dinamizar este palacete do século XIX, os artistas propuseram-se a preencher os seus três pisos com obras diversas, desde a escultura à instalação artística, pintura e vídeo art.

 

Relembramos que esta é uma open art house, encontrando-se aberta ao público de segunda-feira a sábado, das 12h00 às 20h00. A entrada é gratuita. Aproveite para conhecer não só as obras destes artistas, como também um palácio histórico que em 1935 viu nascer a rádio em Portugal.

 

As 17 obras patentes na galeria de arte do Radio Palace:

 

“Underwater Love” do atelier Ding Dong

 

O atelier Ding Dong criou uma instalação decorativa, composta por vários materiais, alusiva ao mar, para devolver a vida a um sereno salão aristocrático. No seio de um palácio do século XIX, pela mão dos criativos da empresa portuense, emergiu um espaço confortável e contemporâneo, urbano e místico criado para os olisoponenses do século XXI. Aliando a delicadeza das técnicas decorativas de há dois séculos à exclusividade dos papéis de parede pintados à mão, conspiram para criar um interior excecional e adequado à vivência da nossa época.

 

Underwater Love

 

 

“Primavera” de Bela Silva e Hugo Luz

 

Nesta mostra, a artista Bela Silva é desafiada a intervir sobre dez bases de candeeiro, de faiança, desenhadas pelo arquiteto Hugo Luz. As bases emergem por via de um cilindro que se multiplica sobre a forma de variação, fabricado através da olaria, um processo manual que permite que não existam duas peças iguais. Estas foram pintadas uma a uma por Bela Silva. Este desafio é diferente do universo escultórico em que Bela Silva habitualmente trabalha.

 

 

“Sem Título” de Bruno Bastos

 

Esta exposição foi inicialmente desenhada para o palácio do Marquês de Pombal, pretendendo representar uma natureza presente no mesmo, numa posição quase barroca de medo ao vazio. Trata-se de uma mimese moderna, em que os materiais e a técnica são assumidos no mesmo, o ferro enferrujado, as soldas visíveis e os cortes geometrizados, numa atitude anti-natura.

 

 

“Contêiner” de Carolina Duarte

 

Este projeto, que consiste na elaboração de uma ânfora (elemento de contenção e transporte do vinho), tem como objetivo levar os visitantes a reviver os costumes quotidianos da época ativa do palácio, no século XVII, em que existia uma maior cultura de ócio e o hábito de fazer faustosos piqueniques ao ar livre compostos por frutas exóticas, pão e vinho. Para conceber esta ânfora foi empregue um material industrial imperecível, a madeira de cofragem LANA, que atribui um carácter rústico e duradouro semelhante ao do vinho.

 

 

 

 

 

 

Contêiner

 

 

"Infinito" de Eulalie Juster

Um projeto de vídeo, cujo foco principal é a vida no mar.

 

 

“A Fonte” de Eulalie Juster

 

O projeto “A Fonte” consiste numa instalação de vídeo que coloca o oceano no centro de tudo. Ele alimenta barrigas, orquestra os gestos, cria as histórias. A aldeia dos pescadores torna-se um teatro com as suas personagens que vão e vêm, trabalham, conversam segundo um ritmo que lhes é próprio. Os espetadores são convidados a prestar-lhes uma visita no sótão do Radio Palace cuja estrutura maciça evoca um casco de barco invertido.

 

 

A Fonte

 

 

“Pescadora” de Eulalie Juster

 

A “Pescadora” também é uma instalação de vídeo da artista Eulalie Juster, cuja protagonista é a Julinha, que vive perto de Lisboa, na Fonte da Telha. Esta foi a primeira pescadora de Portugal e é nela que este projeto se foca.

 

 

“Fertilidade” de Jéssica Burrinha

 

A peça “Fertilidade” é produzida em faiança de ferro. O foco desta obra baseia-se na exploração da disseminação dos frutos, na sua renovação e continuação para a vida.

 

 

“Sopro de vida” de Jéssica Burrinha

 

Mais uma peça de faiança da artista Jéssica Burrinha, desta feita que pretende evocar o mito de Zéfiro e Flora, reflectindo o equilíbrio e a natureza. O vento suave leva o pólen das flores, fazendo com que fecunde e renasça outra vegetação. A ideia de trazer do exterior para o interior, o vento que trás a vida, e a vida que começa a espalhar-se, é o objetivo desta obra. 

 

 

“Pólos” de Mariana Sousa

 

Esta obra, produzida por moldagem em gesso, teve o seu início conceptual e estético ligado à temática dos opostos inseparáveis que se completam e equilibram, como pólos negativos e positivos indissociáveis. Estas duas formas opostas, que se complementam e existem necessariamente uma com a outra, foram desenvolvidas a partir da interpretação de um elemento escultórico barroco.

 

 

“Reveil” de Miguel A. Rodrigues

 

Esta obra é uma construção artística fabricada em PVC que nos evoca uma realidade de opulência aqui revisitada em formas e materiais novos. Uma sala adormecida que desperta numa mistura contemporânea entre a sua história e o seu futuro. Um despertar de uma sala, mas também o despertar de um novo caminho, de uma cidade, de Lisboa. O regresso a uma idade de "ouro", hoje dourada, plástica e veloz.

 

 

Reveil

 

 

“Segunda Respiração” de Pauline Guerrier

 

Esta obra consiste numa árvore fabricada em cordas de barco (nylon), utensílios primários da construção das redes de pesca – base da alimentação dos habitantes costeiros – representa o pulmão do edifício. Ela dá aqui um “segundo sopro”, tanto ao lugar que a acolhe como aos materiais de que é constituída.

 

 

"Sauvetage en Folie" 

Criada pelas irmãs Inès e Lison De Laborde, de 8 e 10 anos, esta instalação pretende simbolizar a praia, a felicidade e o sol, fazendo uma referência direta ao fenómeno turístico que cresce cada vez mais em Portugal. No mesmo espaço faz-se uma apologia à proteção da natureza portuguesa.

 

“Surface” de Pauline Guerrier

 

Uma instalação constituída por madeira, vidro, néon e nylon, a “Surface” apresenta-se antes de tudo como uma linha de horizonte luminosa. Aproximando-se desta instalação, o espectador descobre uma superfície flutuante fixada no tempo e no espaço. Suspendida por fios de nylon transparentes em certos locais, a obra, constituída por um tubo fino de néon azul, é feita para ser atravessada. O espetador é desafiado a decidir livremente o seu percurso.

 

 

Surface

 

 

“Aquila” de Sarah Valente

 

“Aquila” é uma instalação artística composta por caixas de madeira iluminadas com impressão em plexiglass. Esta instalação tenta estabelecer uma ligação entre a imensidade do oceano e a do espaço. Estas 88 imagens capturam os reflexos do sol sobre a água e as suas cintilações. Fotografadas à volta de Lisboa, elas evocam um mapa celeste reinventado. Estas constelações iluminadas graças à eletricidade lembram-nos que a poluição luminosa torna as estrelas impercetíveis afastando-nos do céu.

 

 

“O Sétimo Continente” de Sarah Valente

 

O sétimo continente é uma instalação inspirada pela descoberta do Capitão Charles Moore no Pacífico: Uma extensão de 3,5 milhões de km2composta por 90% de detritos Plásticos. Esta instalação articula-se á volta de 7 garrafas de água iluminadas pelos seus centros, suspensas perto do chão. As sombras projetadas lembram-nos a superfície do mar em movimento. As garrafas revelam assim um chamamento do oceano invadido pelos nossos detritos plásticos.

 

 

“Abandono” de Sofia Arez

 

Esta obra de Sofia Arez é composta por três quadros a óleo sobre tela. A pintura de Sofia Arez tem uma bio-lógica performativa. Estas obras são como as vicissitudes da vida, podem ser vistas de diversas formas, nos diversos dias. Podem ser tristes, melancólicas ou, por outro lado, encontrar a luz. Através da opacidade que resulta da sobreposição de ramos e folhas há sempre uma memória de horas de luz. Uma transparência que cresce com o tempo. Que adivinha a luz através da matéria. Uma confiança difusa no que está para além da superfície das coisas, do mundo.

 

 

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