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Renovação do Cais do Ginjal dá nova fachada à Margem Sul

Cais do Ginjal
Par Inês ALMEIDA Il y a 7 ans
Catégories :
Turismo Portugal

O Cais do Ginjal vai ter um passeio público, novas casas, restaurantes e um parque de estacionamento

 

A renovação do Cais do Ginjal, a fachada da zona de Cacilhas, está agora em discussão pública. O Plano de Pormenor do Cais do Ginjal propõe a transformação da emblemática zona ribeirinha de Almada numa nova fachada, com o intuito de disputar a centralidade em Lisboa com a Praça do Comércio. A ideia é transformar o Cais do Ginjal num espaço agradável para as pessoas passearem com vista para Lisboa.

 

O Plano de Pormenor do Cais do Ginjal, que está agora em discussão pública na Câmara Municipal de Almada, prevê a reabilitação dos antigos armazéns, um passeio público de um quilómetro à beira rio, a construção de 330 fogos e um parque de estacionamento com cerca de 500 lugares, que vai ficar na zona que é ocupada pela Casa da Juventude e que vai ser demolida.

 

O cais vai também ser ampliado e totalmente recuperado – no total de uma área de oito hectares. Também está prevista a criação de novas praças. A antiga fábrica de óleo de fígado de bacalhau vai ser transformada num hotel e vão ainda ser construídos edifícios de habitação, com casas com capacidade total para 693 pessoas. O arquiteto responsável por este empreendimento vai ser Samuel Torres de Carvalho.

 

Este plano foi proposto no dia 19 de Julho e estima-se que a discussão pública na autarquia se vá prolongar até Janeiro de 2018. De momento ainda não há data para o arranque das obras nem um orçamento estimado para as mesmas, sendo que o projeto só deve estar concluído em 2027. O promotor imobiliário do novo Cais do Ginjal é o grupo madeirense AFA, líder no setor da construção civil e obras públicas na Madeira.

 

No total, o renovado Cais do Ginjal vai ter mais de 15 mil metros quadrados de espaço para acolher restaurantes, lojas e outros estabelecimentos comerciais, que vão juntar-se ao Atira-te ao Rio e ao Ponto Final. A autarquia prevê ainda a criação de espaços de cinema, teatro e mercados para as artes.

 

Fonte: Público