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A Loja Mais Antiga de Lisboa já Atravessou 4 Séculos

Caza das Vellas Loreto
Par Carlos P Il y a 6 ans
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Vellas LoretoLisboa

É um caso único de longevidade. A Caza das Vellas Loreto está de pé desde 1789. A celebrar 230 anos e depois de “tocar” em quatro séculos!

 

Não tem concorrência e não há nada que se lhe compare – a Caza das Vellas Loreto (Rua do Loreto, 53/55) é destino de milhares de turistas por ano e de outros tantos portugueses que não resistem ao encanto dos seus interiores, ao cheiro, às cores e às formas das suas velas.

 

 

Cada época do ano é motivo para o fabrico de novas cores e formas de velas na Caza das Vellas Loreto.

 

A loja mais antiga de Lisboa, quando inaugurou, a 14 de julho de 1789 – dia da Tomada da Bastilha, em França! – tinha duas tochas no exterior que ajudavam a iluminar a rua, ainda sem eletricidade... Um visionário, de origem transmontana, Domingos Sá Pereira de Mello, foi o fundador, o homem que no século XVIII trouxe de Paris ideias para fabricar velas com cera de abelha e cera vegetal.

 

Hoje, a sexta geração dos descendentes do fundador, representada por Luís, Margarida e Maria Sá Pereira, continua a honrar o fabrico artesanal, sempre apostando na diversidade de formas e cores. Há frutos da época e animais para todos os gostos, há uma paleta de cores muito diversa e atraente, há aromas sedutores, como a folha de tomate, o chá verde, o mel, o limão, a urze, a magnólia e o café, entre outros.

 

 

Sempre na mesma família, desde 1789, a tradição mantém-se nesta Loja com História de Lisboa.

 

Esta loja, a mais velha da capital, apesar disso, é a grande seguidora de tendências, de modas e de épocas. No Halloween, no Natal, na Páscoa e noutras ocasiões emblemáticas do calendário, a montra da Caza das Vellas Loreto faz jus à época e a oferta adequa-se para deslumbre dos passantes e dos inúmeros clientes que nunca deixam de captar imagens, seja do exterior ou do interior.

 

 

A montra da Caza das Vellas Loreto é polo de atração na Lisboa mais antiga.

 

Nos interiores, para lá do balcão e das vitrines em madeira com sinais do tempo, longe do olhar público e da captura de imagens, está a “fábrica” que mantém os originais processos de fabrico manual, como o arco de pau-santo, hoje aliado a equipamento dos nossos tempos.

 

Motivo de orgulho nacional, esta loja secular foi distinguida pelo programa Lojas com História da Câmara Municipal de Lisboa.