Avenidas Novas, o testemunho do urbanismo progressista em Lisboa
Nesta zona encontra alguns exemplos arquitetónicos interessantes, bons restaurantes e centros comerciais
Quando Lisboa se expandiu no século XX, fê-lo para norte, afastando-se do Tejo, o que resultou em zonas residenciais e comerciais em avenidas largas, que até hoje são conhecidas como Avenidas Novas. Muitas destas têm nomes importantes da Revolução Liberal de 1820: Saldanha, Fontes Pereira de Melo, entre outras. Este bairro é feito de avenidas planas, calçadas largas e arquitetura sóbria. Apesar do planeamento desorganizado, nesta zona encontra alguns exemplos arquitetónicos interessantes, bons restaurantes e centros comerciais.
Os palacetes que ainda existem ao longo destas avenidas mantém viva a memória do que estas eram há muitos anos atrás. Atualmente, muitos dos belos palacetes que existiam foram substituídos por edifícios modernos e hoje as Avenidas Novas constituem o centro de negócios da cidade. Durante o dia, as ruas enchem-se de executivos à hora de almoço. Esta é uma zona movimentada, onde se vêem sempre pessoas a passar a pé, ruas com um comércio ativo, áreas de lazer e cultura e cafés acolhedores.
Nesta zona encontra pequenos centros comerciais, como o Monumental, o Centro Comercial do Campo Pequeno e o Saldanha Residence. Junto ao característico Bairro Azul, uma zona residencial da década de 30 com prédios Art Déco, situa-se o imperdível Museu Calouste Gulbenkian, um centro de cultura, onde pode visitar as exposições temporárias, apreciar a Orquestra da Gulbenkian ou passear no jardim. Caso queira fazer compras, nesta área também se localiza o El Corte Inglés, único department store da cidade, ideal para quem procura marcas de prestígio e produtos de qualidade.