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Taxa de ocupação no Algarve continua a bater recordes

Ocupação no Algarve
Par Inês ALMEIDA Il y a 7 ans
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Algarve

Hotéis do Algarve têm uma taxa de ocupação de quase 100% em Julho e Agosto

 

Se Portugal está na moda, a costa algarvia não fica atrás. O sul do país já há muitos anos que é destino de eleição para quem procura umas férias de praia. Hoje parece ter a procura maior de sempre. A taxa de ocupação do Algarve tem superado todas as expectativas, estando próxima dos 100% em Julho e Agosto. Com o aumento da procura, naturalmente os preços também sobem.

 

Para fazer face ao aumento da procura e aos elevados preços praticados na época alta, já há quem arrende vários quartos, ou até quem opte por arrendar um ou mais enquanto habita no mesmo imóvel. Elidérico Viegas, presidente da direção da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), afirma que o arrendamento de quartos para férias existe “para dar alguma resposta a um nicho de mercado ou a uma procura específica, sobretudo junto das camadas mais jovens”.

 

Todos os anos, cerca de 1,1 milhões de portugueses ficam hospedados no Algarve nos alojamentos registados. No entanto, Elidérico Viegas considera que o número real ultrapassa largamente o oficial. “Se a este 1,1 milhões contarmos com os hóspedes que vão para alojamentos não registados, facilmente chegamos aos dois milhões de portugueses por ano”, explica.

 

O presidente da AHETA refere que este ano, tal como aconteceu no ano passado, os preços praticados pelos hotéis e empreendimentos turísticos aumentam nesta época do ano. O objetivo é “começar a recuperar os valores que foram muito esmagados com a crise de 2008”. O responsável acrescenta que “nessa altura, como a procura diminuiu, o preço também desceu. Estamos agora a recuperar valores e isso já se verificou no ano passado”.

 

No entanto, os preços variam, de acordo com a zona do Algarve e o tipo de estabelecimento. A escolha depende muito do agregado familiar. “Quem vai para o Algarve de férias são sobretudo famílias e a maioria prefere apartamentos, o que é natural porque querem estar todos juntos e, acima de tudo, porque é mais económico, uma vez que podem nesse espaço fazer todas ou apenas algumas refeições”, justifica o responsável.

 

Os preços também variam, naturalmente, com a quantidade de oferta. Nas zonas com mais camas disponíveis os preços são mais baixos e apresentam classificações mais baixas. Nas zonas com menos camas, por seu turno, há uma tendência natural para os preços subirem, como é o caso do Carvoeiro, Quinta do Lago e Vale do Lobo.

 

Fonte: Sol