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Um roteiro para conhecer a Baixa Pombalina num dia

Baixa Pombalina
Par Inês ALMEIDA Il y a 7 ans
Catégories :
Atividades Lisboa

Visite o Elevador de Santa Justa e a Praça do Comércio na Baixa Pombalina

 

A Baixa Pombalina é o centro nevrálgico de Lisboa, tendo sido completamente reconstruída após o terrível terramoto que assolou a cidade em 1755. Esta foi a zona que beneficiou da intervenção do vanguardista Marquês de Pombal, que projetou uma grelha de edifícios anti-sísmicos num estilo urbanístico único. A Baixa Pombalina contém praças majestosas, que se encontram interligadas por avenidas retas preenchidas com obras arquitetónicas do século XVIII.

 

As zonas mais visitadas e turísticas da cidade estão aqui. A Baixa Pombalina, assim como o Chiado, são destinos incontornáveis para quem visita Lisboa. Concentram inúmeros pontos de interesse turístico e têm uma excelente oferta de espaços culturais e gastronómicos, procurados tanto por quem vem de fora, como pelos próprios lisboetas. Este é um local fascinante e muito fotogénico.

 

 

Baixa

 

 

A Baixa Pombalina é considerada a área central de Lisboa, estendendo-se das margens do Rio Tejo até à Avenida da Liberdade e situando-se entre as colinas das áreas de Alfama e do Chiado. Aqui encontra muitas zonas de interesse, tais como a Praça do Comércio (Terreiro do Paço), o Rossio, a Praça da Figueira, e o Cais do Sodré, o Chiado, o Carmo, a e a colina do Castelo de São Jorge. Garantimos-lhe que não vai querer perder a oportunidade de visitar qualquer um destes lugares, tão ricos em história e beleza.

 

Nesta área de Lisboa encontra centros tecnológicos de interpretação histórica, museus contemporâneos, lojas de designers mundialmente famosos e várias delícias típicas, como os famosos pastéis de nata e a ginjinha (licor de ginja). Não é por acaso que é a zona da cidade onde se vêem mais turistas por m2! Na Baixa Pombalina encontra muitos hotéis de qualidade, cafés antigos e uma vibrante vida noturna.

 

 

Ginjinha

A Ginjinha

 

 

Como chegar?

 

Ir do aeroporto até ao centro da cidade, neste caso até à Baixa Pombalina é facílimo. A distância entre estes dois pontos é de apenas 7 quilómetros. A forma mais fácil de chegar é apanhando o metro, de Portela – Humberto Delgado (a paragem do aeroporto) até à estação Baixa-Chiado ou Rossio. Demora pouco mais de meia hora de metro e menos de vinte minutos de carro.

 

A nossa sugestão é que saia na estação dos Restauradores, que se encontra no final da Avenida da Liberdade, e que conheça a Baixa Pombalina a partir daí. Caso vá fazer várias viagens durante o dia, aconselhamo-lo a comprar o bilhete Lisboa Viva, um bilhete ilimitado de 24 horas que lhe permite andar nos transportes públicos as vezes que quiser e que tem o custo de €6,15. Pode adquirir este bilhete em todas as estações de metro.

 

 

Estação do Rossio

Estação do Rossio

 

 

O que fazer?

 

Uma das grandes vantagens de Lisboa é que as atrações se encontram bastante concentradas, dando para desfrutar da cidade maioritariamente a pé. É o caso da Baixa Pombalina. Comece por admirar a Praça dos Restauradores, que contém um obelisco monumental no seu centro que celebra a restauração da coroa portuguesa após 60 anos de domínio espanhol. Nesta praça encontra vários edifícios elegantes, como o Palácio Foz, assim como o Elevador da Glória, um dos mais emblemáticos de Lisboa, que faz a ponte entre esta zona e o Bairro Alto.

 

Siga para a famosa Praça do Rossio, mas não sem antes passar pela Estação do Rossio e deixar-se admirar este belo edifício histórico. Esta foi construída em 1886, integrando-se hoje na infra-estrutura de apoio à Linha de Sintra. Surpreende de imediato os transeuntes com a majestosidade da sua fachada principal, encontrando-se em funcionamento há 120 anos.

 

 

Praça do Rossio

Praça do Rossio

 

 

Depois da Estação do Rossio, vai chegar à Praça do Rossio ou Praça de D. Pedro IV. Esta é, há mais de 600 anos, o coração de Lisboa. A sua imponência é destacada pelo belo edifício do Teatro Nacional D. Maria II. Esta é toda preenchida por calçada portuguesa de padrão ondulante e no seu centro ergue-se uma coluna com a estátua de D. Pedro IV, primeiro imperador do Brasil independente. Em 1889 foram acrescentadas duas fontes monumentais de estilo barroco à praça, que conta com vários cafés conhecidos, como o Café Nicola e a Pastelaria Suíça, e que hoje é ainda um ponto de encontro para os lisboetas.

 

Depois da Praça do Rossio, tem várias opções. Pode optar por seguir pela Rua Augusta, que vai desembocar na Praça do Comércio, por subir a Rua do Carmo que vai dar aos Armazéns do Chiado ou por ir para a Praça da Figueira e apanhar o elétrico que vai para Alfama. Antes de se ir embora da Baixa Pombalina, saiba que ainda há muito para ver! Por isso é só uma questão de definir prioridades e decidir o que quer ver primeiro.

 

 

Arco da Rua Augusta

Arco da Rua Augusta

 

 

A Rua Augusta é uma das artérias mais movimentadas de Lisboa, fazendo a ligação entre a Praça do Rossio e a Praça do Comércio. Esta é uma rua pedonal, revestida a calçada portuguesa. Aqui vai encontrar várias lojas, umas tradicionais portuguesas e outras de grandes grupos internacionais. Também encontra vários restaurantes com esplanadas. É uma rua muito movimentada, em que se misturam locais, turistas e artistas de rua. Vale a pena fazer uma paragem no miradouro do Arco Triunfal da Rua Augusta, que oferece uma vista soberba para a Baixa Pombalina.

 

Uma das atrações mais conhecidas desta zona é o Elevador de Santa Justa, uma estrutura de ferro fundido projetada em 1902 por um aprendiz de Gustave Eiffel, responsável pela construção da Torre Eiffel. Esta é das atrações mais visitadas de Lisboa, por isso acumula sempre filas. Caso queira usufruir da vista e evitar as filas, opte por um dos rooftops da zona, como os Terraços do Carmo.

 

 

Terraços do Carmo

Terraços do Carmo

 

 

É difícil elencar todos os atrativos da Baixa Pombalina, mas não podemos deixar de destacar os vários museus da zona, como o MUDE – Museu do Design e da Moda, o Museu do Dinheiro ou o Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado. Também aconselhamos uma visita ao Convento do Carmo e à Igreja de São Domingues. E, já agora, não se esqueça de provar a famosa ginjinha, um licor português, n’A Ginjinha, um local que contou com a presença do próprio Anthony Bourdain.

 

 

O que comer?

 

Com tanta passeata, também tem de haver paragens para repor energias. E na Baixa Pombalina, à semelhança do resto de Lisboa, não faltam sítios onde comer (e bem).

 

Para almoçar ou jantar:

Bastardo

O Bastardo descreve-se como “o filho ilegítimo da cozinha portuguesa”. Neste restaurante comem-se pratos típicos da cozinha portuguesa como o bitoque, mas servidos de uma forma mais original e cuidada. O clássico une-se ao contemporâneo e leva surpresas à mesa. Vale a pena conhecer o restaurante pela comida, mas também pela divertida decoração e vista invejável para a Praça do Rossio.

 

 

Restaurante Bastardo

Restaurante Bastardo

 

 

Para ir a um brunch:

Nicolau Lisboa

A Nicolau é o sítio por excelência dos adeptos de comida saudável e, também, dos instagrammers, que não resistem a fotografar o ambiente verde água decorado a madeira e a luzes néon do espaço. Vale a pena visitar a qualquer hora, pois tem opções variadas, como smoothies, taças de açaí, saladas, tostas de abacate, entre outras. Mas o brunch, servido todos os dias e a qualquer hora, é óptimo e tem um preço acessível. Só paga €13,00 por uma taça de iogurte com fruta e granola, uma tosta de salmão ou abacate, uma panqueca com nutella, um sumo de laranja e um cappuccino. Quer melhor?

 

 

Nicolau Lisboa

Nicolau Lisboa

 

 

Para beber um copo:

Entretanto Rooftop Bar

Caso não tenha tido oportunidade de passar pelo Elevador de Santa Justa, não desanime, no Entretanto Rooftop Bar, que faz parte do Hotel do Chiado, consegue obter uma vista tão boa ou melhor do que no famoso elevador, com a vantagem de poder estar calmamente a apreciá-la enquanto beberica um copo de vinho.

 

 

Entretanto Rooftop Bar

Entretanto Rooftop Bar

 

 

Como viu, um dia torna-se curto com tanto que há para explorar num só bairro. O centro histórico de Lisboa é de uma beleza ímpar, fazendo desta zona da cidade uma passagem obrigatória para os que a visitam.